Personal tools
You are here: Home



 
Showing blog entries tagged as: comunidade

Linkbait and exaggeration

Every day I see lame articles I feel no reason to respond to. Yet, there are days I come across stuff that really demands an answer, even if it is for no other reason than to give some enlightenment to its readers and for the people that pointed me the article.

Today's example is a piece on ZDNet, "They exist now only in the minds of fanbois", that tries to examine a couple things that some consider to be myths while, at the same time, taking a jab and provoking fanboys of all types. Unfortunately, it falls short due to a certain degree of exaggeration and more than just a little eagerness to generate traffic. Let's see how it works.

"There’s a war between Microsoft and Apple"

He got this one right. Apple and Microsoft are companies, not countries. They compete in several areas, collaborate in others and will do whatever it takes to turn a profit and to protect their brand equity. As much as I regard collaborating with the backstabbing folks at Microsoft as foolish, Apple is big enough to survive. And has some previous blunders to learn from.

"Year of the Linux desktop is coming"

I think this one is pretty irrelevant. The age of the desktop is quickly fading. At home, the last desktop PC we had was donated to charity. I will not give up the mobility my netbook affords me, as much as my wife won't give up her Macbook. If you define "Linux desktop" more broadly, there will come a time people will use more and more mobile devices and, then, as the traditional desktop computer fades away, smaller devices will replace them, piecing the data they show on theit GUIs from remote servers. Interestingly, nobody does and nobody will care much what OS runs such devices. Right now the hype points towards the iPad, which runs a flavor of Unix. Android devices run a flavor of Linux which is, kind of, another flavor of Unix. Since the whole question doesn't make sense, I will give him the point - Linux will not dominate the desktop. Not that anyone will care.

One note here: that excludes my collection of interesting computers. There are many desktops in it and I will not part with them anytime soon.

"Open-source = secure code"

Of course not. Simply opening up crappy code will not make it secure. But, look closely: this guy is dealing with an absolute. Open-source is no silver bullet. However, the fact the code is easily accessible and fully disclosed, ensures that security problems can be addressed as soon as they are found and not when PR dictates they need to be solved. When the source is secret only the manufacturer - the one with access to the source - can correct the problem. Even if it's hurting you or your company, you can't just hire a consultant to fix it.

"You are safe from malware on a Mac"

Again, absolutes. No. You are not completely safe from malware on a Mac, but the point that should be made is that you are much safer from malware under OSX than you would be on a Windows box. At least, if for nothing else, because most malware targets Windows, not OSX. The article is correct when it says current malware relies heavily on a clueless user, so, you should as well get a clue. Malware is not, however, platform neutral and the platform to avoid for malware reasons is, definitely, Windows. I would also like to point out I use a package-based OS and I am much safer than Mac users (and orders of magnitude safer than Windows users) because all the software on my machine was delivered in cryptographically signed packages securely fetched from trusted servers. It's kind of an app-store, but without the hype. And happened a good couple years before Apple "invented" the iPhone app store.

"Users don't like walled gardens"

They shouldn't, but they do. It's a sad fact of life most people are dumb. Most users just want to use their gadgets and really don't mind to be forced to buy their stuff from a single supplier or to give up choice. Or to have their copies of 1984 removed from their devices. In the end, giving up control will come back to bite them. Maybe they will learn. Who knows... I don't care.

"Apple/Microsoft/Aliens paid you to say that"

Microsoft has been known to hire PR agencies for astroturf campaigns. Examples for Microsoft, some comical, abound. Apple is a more interesting subject. Since so many of their users are so amazingly passionate, I doubt it has to pay for them to defend the brand and its products. Fanboys, of all flavors (even Microsoft has them, believe me), live in a reality distortion field and no RTF in this industry is larger than the one emanating from Cupertino. Editorial interference happens - when Microsoft (or Oracle, or IBM) threatens to withdraw its ads, many publications listen. And let's not forget some blogs are openly not neutral and cater to supporters of a specific agenda.

Duke Nukem is coming back!!!!

Duke Nukem never went anywhere (and he has a link to prove). If he was mentioning Duke Nukem Forever, well, that one will, eventually, come up. This is one joke that won't die easily.

A conclusion

This is one article where I can't say he is completely wrong. However, hist broad claims are evidently aimed at generating controversy by being misread. It's, therefore, bad journalism.

And, since I am claiming it's wrong, that will label me as a fanboy.

Read More…

Resposta à idéia de que software-livre seja coisa do PT

Hoje, em seu blog, Reinaldo Azevedo afirmou software livre está preso ao PT. Normalmente eu não ligaria para o que ele escreve, mas não custa educar as pessoas, custa?

Read More…

IRC para trabalhadores oprimidos

Para muitos, IRC é uma tecnologia quase esquecida.

IRC, para quem nunca soube (ou já esqueceu), é uma sigla para Internet Relayed Chat. Uma rede IRC é composta de servidores (nós) aos quais você se conecta usando um cliente IRC. Nessas redes você encontra usuários, que estão se comunicando em um ou mais "canais".

Essas redes de IRC têm um papel central em muitos projetos distribuídos. Uma das mais importantes é a freenode. É nos canais dela que os usuários e criadores de vários (na casa de centenas) produtos se encontram para trocar idéias, tirar dúvidas e sugerir alterações. É muito mais rápido do que perguntar algo numa lista de e-mails. Foi no canal "#httpd" (do pessoal do Apache) que eu resolvi um problema de configuração em que eu esbarrei hoje de manhã. Não é exagero dizer que as redes de IRC são um dos pilares do desenvolvimento de software de código aberto. Sem elas, a comunicação seria muito mais complicada.

É, por isso mesmo, um recurso extremamente valioso.

Infelizmente, por questões as mais variadas, muitas empresas bloqueiam as portas por onde passa o tráfego de IRC nos seus firewalls, isolando seus usuários. Quem trabalha nesses lugares acaba até mesmo esquecendo que redes IRC existem ou acaba com a falsa noção de que ninguém mais usa. Acaba sendo obrigado a resolver seus problemas pelas listas de discussão por e-mail. Lento, doloroso e ineficiente.

Para nossa sorte, o bloqueio das portas do IRC não quer dizer que esses proletários oprimidos precisem viver em isolamento, incapazes de se mobilizar: algumas dessas redes - a freenode entre elas - têm fronts HTTP. Para usar o front HTTP da freenode, você só precisa digitar o endereço http://webchat.freenode.net/ no seu navegador, escolher um nickname e um canal no qual entrar. Daí em diante, é como se você estivesse usando um cliente IRC no seu próprio computador. Para saber mais sobre como se usa o IRC (e etiqueta é importante), eu recomendo o IRC Primer.

De resto, se você está lendo isso de dentro de uma rede em que não consegue usar um cliente IRC de verdade, não pense duas vezes: saia explorando, aprenda e converse. Há um monte de gente lá esperando por você.

Read More…

O Plone Symposium e porque você devia ir

Eu sempre recomendo que coisas importantes recebam a devida atenção.

É por isso que não me incomodo muito em ver sites descartáveis sendo feitos com tecnologias como ASP, JSP ou PHP naquele modelo antigo que mistura apresentação com lógica. É como na construção de cenários - você não vai usar madeira se isopor e lycra resolverem. Concreto armado, nem pensar. Site descartável é como aqueles escritorios que são erguidos para vebder apartamentos na planta: ele só precisa ficar lá até vender unidades suficientes para começar a obra. Depois disso, vai ser derrubado. Ele nunca vai desenvolver uma goteira ou ganhar mais um piso.

Com sites, a situação é parecida.

Se seu site for só um cartão de visitas feito pra dar seu e-mail de contato ou telefone, tudo bem você montá-lo com qualquer coisa. HTML estático está bom demais.

Por outro lado, se você precisa viver com um site, é bom fazê-lo direito. É importante separar a aparência dele (que pode mudar radicalmente a qualquer tempo) do conteúdo (que tende apenas a aumentar) e de eventuais aplicações que rodem dentro dele (se seu CMS deixar você fazer esse tipo de coisa).

É por conta disso que eu gosto tanto do Plone. Ele traça uma linha muito nitida entre conteúdo e forma e, por conta de como é construído, em torno de um banco de objetos (e não um banco relacional, como a maioria dos concorrentes) ele torna ridiculamente simples fazer aplicações de workflow ou de gestão de conhecimento.

E quando eu digo ridículo, é porque, tipicamente, você só precisa gerar alguns diagramas UML e entregá-los a uma ferramenta que faz o resto.

Uma digressão rápida: no meu livro, guardar documentos dentro de um BD relacional, como faz o SharePoint, é motivo para justa-causa. Guardar ponteiros para um sistema de arquivos é apenas marginalmente melhor. Mas isso é material para outro artigo, não para esse.

E aí eu entro na parte realmente importante: se você tem problemas com sua intranet e gostaria que ela fosse mais manejável, compatível com mais navegadores (diga a verdade - é um porre quando a empresa padroniza em IE 6 porque fez a burrada de crira aplicações importantes que não rodam nem mesmo nas versões posteriores dele, quanto mais em navegadores mais modernos), que pudesse guardar seus documentos do Office (ou do OpenOffice, ou do iWork, se você tem Macs), que tivesse uma busca que funciona (porque você quer encontrar os documentos que colocou lá), que tenha undo sem nunca precisar de um restore do banco de dados (porque todo mundo erra de vez em quando) e que, no geral, envelheça mais graciosamente do que aquelas coisas com que você está acostumado, dê uma olhada no Plone.

Eu sei... Eu sou - e assumo - um fanboy do Plone. O dieblinkenlights é feito em Plone. Por vários anos o Plone pagou - não paga mais - minhas contas. O DBL é feito em Plone porque eu sou muito preguiçoso e não quero ter dores de cabeça com o site. Ele simplesmente funciona e tem sido assim desde que ele existe. E é assim que um CMS tem que ser.

Na semana que vem acontece em São Paulo o Plone Symposium South America. É a primeira edição do evento e vale a pena você ir. Vale a pena, não importando se você usa ou não Plone. Mesmo que você seja um usuário de Joomla, Drupal ou, coitado, de Sharepoint, vale a pena ir. Vale a pena para saber o que o outro CMS, aquele que você não usa, tem para oferecer.

Na pior das hipóteses, você sai com uma lista de features para serem implementados no seu que deve manter seu pessoal de desenvolvimento ocupado por algum tempo.

Mas, se você tiver mesmo sorte, você sai de lá um usuário de Plone.

Seus usuários vão agradecer.

Nota: este artigo também foi publicado no Webinsider, em http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/11/19/em-defesa-do-plone/.

Read More…